Turismo Cuba 2015

21 de Dezembro de 2015 6:51pm
claudia
Turismo Cuba 2015

Cuba finaliza 2015 com um crescimento de 18% na recepção de visitantes,em comparação com o ano anterior, e reafirma assim seu posicionamento no mercado turístico internacional.

Com esse balanço, que representa a chegada à cifra de 3,5 milhões de visitantes, o turismo continua entre os mais importantes expoentes da economia nacional.

Conquanto constitui um resultado muito positivo também representa um repto ao requerer quantiosos recursos e instalações que ajudem a brindar a maior qualidade.

É verdadeiro que as dificuldades derivadas do bloqueio estadunidense obrigam a Cuba a adquirir muitos insumos em mercados longínquos e em consequência se aumentam preços e custos.

Mas também é imprescindível aumentar a eficiência da chamada indústria sem lareiras e os trabalhadores devem apelar a sua experiência a mais de duas décadas e meia nesta esfera e a uma maior qualificação que promove e facilita o Ministério de Turismo.

Em 2015 reportaram-se alças de chegadas de vários países, incluindo Estados Unidos.

A raiz dos históricos anúncios do 17 de dezembro de 2014 dos presidentes de Cuba, Raúl Castro, e de Estados Unidos, Barack Obama, aumentou a cifra de visitantes procedentes dessa nação *norteña.

E ainda que o governo de Estados Unidos mantém a proibição a seus cidadãos de viajar como turistas a Cuba, autorizou 12 categorias, entre elas as de carácter académico, cultural e religioso.

Com essas limitantes, até setembro visitaram Cuba um 62% de estadunidenses mais que em igual período de 2014, segundo os cálculos do professor cubano José Luis Perelló. Outras fontes falam de uma cifra neta de 50.000 visitantes dessa origem.

As visitas de outras nacionalidades também aumentaram até pôr a prova as capacidades hoteleiras do Estado.

De acordo com reporte-los do período janeiro-setembro, Canadá, com mais de um milhão de visitantes, localizou-se como o principal mercado emissor, seguido por Inglaterra, Alemanha, França, Espanha e México.

Entre os países em ascensão figuraram também Haiti, Costa Rica, Japão, Israel, Irlanda, Polónia, Austrália, Espanha e Venezuela.

O professor Perelló considerou que fica potencial para acolher mais hóspedes, pois Cuba tem garantido até a data alojamento de estrangeiros e turistas nacionais que, sobretudo no verão, fluem para polos tão conhecidos como o de Varadero.

A indústria turística beneficia-se também de novas formas de gestão para os serviços gastronómicos ao integrar a suas propostas uns 1 500 pequenos restaurantes privados, chamados aqui “paladares”.

Referente de sucesso na atividade turística cubana de 2015 é o balneário de Varadero, o principal destino de sol e praia de Cuba, que destaca por contar com duas marinhas internacionais, Gaviota —com mais de 1 200 atraques— e Doca.

Momento importante para o turismo cubanofoi a 35 Feira Internacional *FIT CUBA 2015 que abriu suas portas em maio no polo Jardines del Rey.

O evento promoveu as ofertas náuticas e como ilustração se apresentou aos assistentes a remodelada Marinha Marlin de Cayo Guillermo, no norte da província de Ciego de Ávila.

Jardines del Rey estreou nessa oportunidade uma pista de Ski Aquático com um circuito de 530 metros.

De acordo com os resultados de pesquisas, os visitantes estrangeiros selecionam o destino Cuba por suas praias, cultura, património e ambiente seguro, além de destacar a hospitalidade.

Cubaoferece-lhes a essas pessoas, ademais, o desfrute de encantos naturais, as caminhadas, as atividades náuticas e as excelentes condições para assistir a eventos profissionais e de outro corte.

A atividade de Cruzeiros também se incrementou após uma etapa de depressão, ainda que continuam vigentes proibições, pois as grandes companhias que operam no Caribe são estadunidenses.

Mediante esta modalidade chegaram a Cuba uns 20.000 visitantes em 2015, sem incluir os atendidos a partir de dezembro, início de outra temporada alta que finalizará em abril de 2016.

O acelerado crescimento turístico implica a necessidade de construir novas instalações, não só em praias senão em cidades patrimoniais.

O Ministério de Turismo anunciou planos de investimento para ampliar a capacidade de alojamento até 85 mil habitações em 2020. A corrente Gaviota, líder na atividade hoteleira, propõe-se abrir 14 mil novas durante os próximos dois anos.

O cumprimento dessas metas ambiciosas está em relação estreita com o obrigado aumento da eficiência nos investimentos, um problema ainda latente na economia doméstica.

Igual comportamento exige o reparo e manutenção de habitações, processo muito demorado em vários hotéis.

Para responder ao crescimento prognosticado na afluência de turistas será preciso igualmente aumentar a suficiência de aeroportos e as alternativas de transporte aéreo.

A indústria do turismo terá que enfatizar nos próximos anos em consolidar um selo de cubania que distinga a oferta, em estreita colaboração com o mais genuíno da cultura nacional.

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