Turismo ufológico: destinos para acercar-se aos ovnis

A atividade turística não deixa de surpreender ao abrir novos segmentos de maneira constante devido às exigências de visitantes ávidos de experiências. É de modo que surgem propostas não tradicionais que entusiasmam a viajantes consuetudinários.
a atividade turística não deixa de surpreender ao abrir novos segmentos de maneira constante devido às exigências de visitantes ávidos de experiências. É de modo que surgem propostas não tradicionais que entusiasmam a viajantes consuetudinarios.
O novo palco do turismo demanda criativos profissionais e propostas inovadoras destinadas àqueles viajantes que deixaram atrás as ofertas tradicionais. Nesta tendência surgiu o turismo ufológico que consiste em conhecer destinos onde se regista um grande avistamiento de ovnis e que na atualidade move milhões de dólares pelo contínuo crescimento de seguidores.
A oferta concentra-se em não mais de uma dúzia de lugares.
Alguns países advertiram o crescimento do nicho como Estados Unidos, Chile e Espanha.
Os estadunidenses apoiam-se no episódio ocorrido em 1947 na base aérea de Roswell no estado de Novo México, quando se espatifou uma nave com forma de disco volador”. As versões oficiais do facto contradisseram-se com as dadas a conhecer pelos implicados e que trascendieron muito tempo depois quando experientes ufólogos ao comparar as diferentes informações marcaram as irregularidades. O facto resultou num marcado incremento do mistério e portanto da curiosidade dos visitantes.
Ainda que já decorreram quase 70 anos, o interesse pelo caso Roswel se mantém vivo e há uma peregrinagem a mais de 300 mil pessoas por ano que movem mais de 10 milhões de dólares anuais em serviços e merchandising.
Outro lugar que concita o interesse é o Área 51, também conhecida como Groom Lake ou Homey Airport, instalações localizadas numa região do sul do estado de Nevada, a 133 quilómetros das Vegas, onde teria um depósito de restos de*platillos de todo mundo.
Outro tanto ocorre no Parque Teide, uma reserva das Ilhas Canárias, onde se registaram numerosos avistamentos. Ante o interesse demonstrado, as autoridades do lugar explodem esse perfil em lua planejamento turístico integrada.
Do mesmo modo, no deserto de Chilca, Peru, no quilómetro 64 da Panamericana Sur, numerosos contingentes de visitantes fazem-se presentes para ter uma experiência de observação de possíveis platillos voladores.
Em Molekba (Perm), território russo, uma crença popular afirma que a presença de um enorme poço de 60 metros de diâmetro foi o lugar de aterragem de um ovni e para o lugar convergem fluxos de turistas, o mesmo que na cume do monte Tepozteco, em Porto Rico, onde muitas pessoas asseguram que tomaram contacto directo com marcianos.
San Clemente na VII Região de Chile é uma população de estilo campero que se comunica com Malargüe, Argentina, pelo Passo Pehuenche. A pequena comunidade tem uma Câmara de Turismo desde onde se fazem expedições ao Enladrillado, zona de avistamento que abarca para perto de dois hectares a 2.300 metros sobre o nível do mar. O desenvolvimento do solitário lugar foi impulsionado pelo Serviço Nacional de Turismo do Governo de Chile, que declarou e promoveu a primeira rota ufológica desse país. Para o lugar mobiliza-se um incesante peregrinagem de interessados e as autoridades locais apoiam o fenómeno com a difusão de documentários na BBC de Londres, History Channel e National Geographic.
Não há que esquecer que o cerro Uritorco em Capilla do Monte, na província de Córdoba, em numerosas ocasiões foi notícia por aparentes avistamentos. Isso motivou a criação de um Centro de Investigações fundado por Jorge Suárez, já falecido, onde a cada novembro se realiza um Congresso de Ovnilogía.