Um turismo diferente

01 de Dezembro de 2014 7:32pm
claudia
Um turismo diferente

Marie-Thérèse Antón, coordenadora de LVJ-Voyages, relatou a Granma Internacional: “Praticamos um turismo diferente focado na solidariedade. Quem vêm a estas viagens interessam-se pelo progresso social e fazemos questão de fomentar os valores da paz, a amizade e a fraternidade entre os povos".

O interesse por conhecer a realidade cubana após o triunfo da Revolução motivou a um numeroso grupo de franceses a contatar com a associação LVJ-Voyages, quem oferece aos turistas lugares de sol e praia, mais um amplo conhecimento a respeito da participação cidadã na soberania das nações.

Em 1958 nasceu a organização, fundada pela juventude do Partido Comunista Francês e em 1964 chegaram a Cuba pela primeira vez.

Marie-Thérèse Antón, coordenadora de LVJ-Voyages, disse praticar um turismo diferente focado na solidariedade. Aqueles que fazem estas viagens interessam-se pelo progresso social e fazemos questão de fomentar os valores da paz, a amizade e a fraternidade entre os povos.

Ficam orgulhosos de serem os primeiros em chegar a Chile com o governo de Salvador Allende, a Vietnã após a derrota dos Estados Unidos, a Nicarágua com o triunfo da Revolução Sandinista, a África do Sul quando Nelson Mandela ainda era prisioneiro. Estivemos presentes nos lugares onde se produziram feitos a favor dos movimentos de emancipação.

As pessoas que viajam com LVJ-Vojages recebem de primeira mão toda a experiência acumulada de um processo revolucionário.

Os patrocinadores de LVJ-Voyages vincularam-se à Associação França-Cuba, criada em 1961 e para as festividades pelos cinquenta anos viajaram também o professor, escritor e investigador Paul Estrade, fundador do grupo quem relatou como os jovens universitários se interessaram pela gesta libertaria de 1ro de janeiro de 1959.

Explicou que o agrupamento França-Cuba permite a troca cultural e a ela pertencem comunistas, socialistas, revolucionários e até pessoas que não manifestam uma tendência ideológica definida, porque o interesse prioritário é brindar conhecimentos da realidade cubana.

Essa associação tem um vínculo regular com uns 40 países e continua a promoção das viagens a nações que lutam por sua libertação ou se têm emancipado. Nos últimos tempos apoiarem a Palestina em sua luta pela criação de um estado independente.

Fernando González, vice-presidente do ICAP, saudou as festividades e disse: “Fazendo um rápido balanço deste meio século de amizade e acompanhamento ao povo cubano, asseguro-lhes que a Revolução, firme em seus princípios, exibe hoje um amplo expediente de ações que lhe valeu o respeito e admiração em nível internacional. Muitas têm sido as mostras de internacionalismo e solidariedade que a convertem num ponto de referência por seu projeto social genuíno, que localiza ao homem no centro da sociedade”.

Assegurou que os amigos de LVJ e da Associação França-Cuba “não somente iniciaram o caminho da amizade e a solidariedade no território francês, senão que também o mantêm vivo hoje, multiplicado em várias organizações e associações que compartilham, de formas diversas, o mesmo objetivo: apoiar ao povo cubano e a sua Revolução ante os reptos de ontem, hoje e manhã”.

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