Uma «viagem» virtual pelo turismo cubano em 2015

O crescimento de 16 por cento na chegada de visitantes internacionais em janeiro passado com respeito ao primeiro mês de 2014, significou que chegaram a Cuba quase 52.000 pessoas mais que então. No que vai de século nunca se reportou um incremento tal no número de indivíduos entre um janeiro e outro.
Segundo a publicação Turismo. Chegada de visitantes internacionais. Janeiro de 2015, do Escritório Nacional de Estatísticas e informação (ONEI), a qual mostra resultados preliminares dos indicadores fundamentais que medem a entrada de visitantes ao país», nesse mês chegaram ao arquipélago cubano 371.160 turistas e excursionistas (www.onei.cu).
Ainda é muito temporão para aventurar a algum prognóstico. Ninguém sabe o que pode passar de aqui a dezembro no planeta. Bastantes problemas tem. Devemos reservar-nos em entusiasmos. No entanto, o 2015 tem começado mais que bem.
De ser um ano normal, há três fatores básicos que pudessem provocar um salto quantitativo na chegada ao país de turistas e excursionistas, inclusive para além do previsto em plano.
O primeiro é a queda de preços no mercado internacional dos hidrocarburos, o qual abarata o custo dos bilhetes aéreos. Sobre o comportamento destas matérias primas há incertezas, não obstante, parece que no ano manter-se-á «baixo». A última má notícia para os produtores é que em mais de um país as capacidades de guardar reservas se estão a esgotar, têm os tanques a full.
O segundo fator —talvez mais importante que aquele— arraiga nas capacidades internas do sistema de turismo cubano para reforçar suas ações de promoção e captação de visitantes.
O terceiro fator que pudesse influir num crescimento maior ao planificado na chegada de viajantes internacionais, está nas expectativas abertas depois dos anúncios do passado 17 de dezembro pelos Governos de Cuba e Estados Unidos. Isto levará muito tempo, mas terá paulatinamente um impacto positivo.
As três variáveis desenvolvem-se num contexto onde os prognósticos da Organização Internacional de Turismo (OIT) indicam que neste ano manter-se-á o crescimento mundial do negócio, claro —dimensiona o redator— de não ter crise internacionais, sejam económicas ou políticas.
O que pode passar ou não na área turística depende muito do que suceda em nível internacional e também do esforço próprio dos trabalhadores do setor, tanto estatais como não estatais. «A coisa pinta bem», agora, esta mesa tem três patas: uma é a qualidade; outra, a eficiência, mas já isso é tema para outra «viagem», ainda que seja «virtual».
(Jornal Juventud Rebelde, Cuba)