Nos meados de outubro de 2006 saiu de Nova Orleans rumo ao Caribe o Norwegian Sun, navio de 259 m de comprimento da empresa Norwegian Cruise Lines, fato que significa o início da recuperação do setor dos cruzeiros depois do Katrina. Ainda que alguns navios chegassem de vez em vez a Nova Orleans depois do furacão, esta saída significa a volta das viagens regulares, de quatro a sete dias de duração.
A chegada do Nordnorge, proveniente da Espanha, marca o início da temporada de cruzeiros na Argentina, que até o outono receberá 86 navios em total, segundo fontes da Prefeitura Naval da Argentina. O turismo de cruzeiros aumenta no mundo inteiro e em Buenos Aires é o segmento turístico que mais dinheiro deixa na cidade. Segundo um estudo do governo local, os passageiros de um navio de cruzeiro podem gastar até 70% a mais do que um turista comum.
O presidente da Costa Rica, Oscar Arias, reuniu-se recentemente com executivos da Florida-Caribbean Cruise Association (FCCA), que representa 12 das maiores companhias de navios de cruzeiro do mundo, entre elas Carnival, Celebrity Cruises e Royal Caribbean, de acordo com informações da sala de imprensa da presidência. O ministro do Turismo Carlos Ricardo Benavides, presente no encontro, disse que o governo pretende "um crescimento em número de navios e em horas de estadia dos passageiros".
O Instituto Guatemalteco de Turismo (Inguat) espera que na atual temporada 2006-07 cheguem 86 navios de cruzeiro de diferentes capacidades, o dobro do número atingido em 2005 (42). Na temporada 2002-03 chegaram 27 navios de cruzeiro à Guatemala; um ano depois o número foi de 33 e na temporada 2004-05 chegaram 37.
Os números mostram que Cartagena se reativa como destino de navios de cruzeiro no Caribe. Até 2008, 108 navios já programaram sua chegada à cidade, número que não é definitivo. Isso mostra um crescimento em relação a 2005-2006, período com 71 chegadas. Informações do recentemente criado vice-ministério de Turismo e da Sociedade Portuária de Cartagena, indicam que 188.192 turistas chegarão através desta modalidade, número que supera os 84 mil dos dois últimos anos.
Uma situação que pode ser qualificada como muito satisfatória estão apresentando os sete países da América Central (Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá) quanto à temporada de cruzeiros. As autoridades de Belize confirmaram que o turismo de cruzeiros continua aumentando. De janeiro a maio chegaram 159 navios, ou seja, houve um aumento de 21,5% em relação ao mesmo período de 2005.
A empresa Bahía Cruise Services trabalha para que um máximo de dez navios de cruzeiros por dia chegue à província de Samaná, de maneira simultânea, com 2.000 turistas cada um, ou seja, 20.000 visitantes num dia só. Nesse sentido, a empresa fechou recentemente um contrato com a companhia de cruzeiros italiana MSC Cruises, que, na temporada de dezembro de 2006 até maio de 2007, permitiria a chegada de 50 navios com 100.000 passageiros aproximadamente.
Guatemala prevê a chegada de 86 navios de cruzeiro aos portos do Pacífico e do Caribe na temporada 2006-2007 que começa em novembro e termina em julho, número que significa quase o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior. O Instituto Guatemalteco de Turismo (INGUAT) apontou que 53 navios já confirmaram sua chegada à costa do Caribe e o resto às do Pacífico.
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