O investimento estrangeiro direto pode desacelerar ou até cair na América Latina e no Caribe este ano em relação a 2005, devido a uma regulação maior nos mercados de produtos básicos, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório da segunda quinzena de outubro. Também afetará a entrada de recursos a menor dependência de financiamento externo na região em função dos preços altos das matérias-primas, mostrou o relatório mundial de investimentos da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
De acordo com os resultados do relatório anual Global Competitiveness Report 2006-2007, dedicado à medição de vantagens e riscos dos investimentos de capital no mundo, a República Dominicana mostra um importante avanço no âmbito dos investimentos e dos negócios. Assim, o país aparece entre os cinco que mais aumentaram sua competitividade a nível mundial, superando as condições que a mantinham na posição 102, encontrando-se agora na posição 83 do ranking.
O acordo de anulação da dívida da Guatemala com os Estados Unidos prevê que o governo utilize o dinheiro para a restauração dos bosques tropicais guatemaltecos durante 15 anos. Assim, dois milhões de hectares da Biosfera Maia com 19 ecossistemas, hábitat de espécies como o jaguar e vários tipos de aves de migração, serão beneficiados.
Os avanços nas economias da China e da Índia são positivos para a América Latina ao criar oportunidades para o desenvolvimento da região, lê-se num relatório do Banco Mundial divulgado na segunda quinzena de setembro. De acordo com o estudo, o crescimento asiático, entre outros benefícios, aumenta a procura por produtos básicos, como a soja e o cobre sul-americanos, e possibilita aos países da América Latina e do Caribe a compra de produtos mais baratos provenientes da China e da Índia.
As exportações da América Latina e do Caribe crescerão entre 7% e 8% no biênio 2006-2007, e esta será a taxa mais elevada no mundo depois da China. Assim conclui o relatório "Panorama da inserção internacional da América Latina e do Caribe, 2005-2006", divulgado recentemente em Santiago pela Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Mais de 40 projetos turísticos que combinam a construção de hotéis, restaurantes, unidades residenciais e instalações esportivas serão executados no país nos próximos cinco anos. Entre os projetos hoteleiros se encontra a renovação do Sandals Grand Antigua Resort & Spa, um investimento de US$ 70 milhões.
Na abertura da sexta edição da Bolsa Mexicana de Investimento Turístico, o secretário do setor, Rodolfo Elizondo, afirmou que o México "é um país de investimentos seguros e atrativos, e que os investimentos no turismo são de alta rentabilidade, geram empregos permanentes e contribuem para uma atividade econômica de inclusão, bem como para o desenvolvimento regional equilibrado". De acordo com Elizondo, o turismo é a terceira fonte de rendas do México e em 2005 a participação do turismo no PIB foi seis vezes superior à do setor automotor.
Apesar dos danos do furacão Wilma em Cancun, a Riviera Maya continua liderando os investimentos estrangeiros diretos (IED) no turismo e nos serviços. Porém, Víctor Viveros Salazar, oficial maior do governo do estado, reconheceu que é necessário fomentar a diversificação econômica no estado através do agronegócio, da infra-estrutura de ponta e da manufatura de modo que esses setores aumentem seu dinamismo como fornecedores das empresas de serviços que ali operam.
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