O Mercado de Escritórios de Lisboa fechou o ano em nota muito positiva

17 de Janeiro de 2019 6:42am
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Os resultados alcançados são demonstrativos não só do elevado grau de dinâmica que o mercado vive atualmente, mas também de uma capacidade de adaptação e resposta célere de proprietários e ocupantes.
 
O Mercado de Escritórios de Lisboa fechou o ano em nota muito positiva, tendo assistido a uma retoma dos valores de absorção para níveis idênticos aos observados nos anos pré-crise 2007 e 2008, ligeiramente inferiores a 2008, ano em que se verificou a ocupação de 62.000 m2 do Campus de Justiça no Parque das Nações.

Num total de 201.985 m2, o ano 2018 observou um aumento 21% no que respeita à ABL ocupada. De acordo com Rodrigo Canas, Diretor do Departamento de Escritórios da Savills Portugal “Podemos afirmar que o ano 2018 teve um desempenho excecional, em especial se tivermos em linha de consideração a escassez de oferta nova no Mercado de Escritórios de Lisboa.

Os resultados alcançados são demonstrativos não só do elevado grau de dinâmica que o mercado vive atualmente, mas também de uma capacidade de adaptação e resposta célere de proprietários e ocupantes.

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Lisboa é cada vez mais, uma cidade que está no centro das atenções de muitas multinacionais e investidores internacionais, o que tem ajudado a alavancar fortemente a performance do mercado de escritórios”.

Em 2018 foram registadas 224 operações, mais 10% das operações contabilizadas no ano 2017, com as zonas 6 (Corredor Oeste), e zona 2 (CBD) a registarem o maior número de operações com 57 e 51 operações respetivamente.

A zona 4 (Zona Secundária) foi a zona com pior performance no ano 2018, com 4 transações que se traduziram na ocupação total 7.435 m2. O resultado observado não se justifica por uma diminuição na procura, mas sim pela falta de oferta disponível nesta zona de mercado.

No que concerna à distribuição geográfica do volume de absorção, a zona 6 (corredor Oeste) foi a zona de destaque no ano 2018.

Com um aumento de performance comparativamente ao ano 2017 de 28%, esta zona de mercado que contabiliza a maior fatia de stock do mercado de escritórios de Lisboa (933.746 m2), tem vindo a beneficiar da falta da oferta nova no centro da cidade de Lisboa.

Em termos de áreas médias de ocupação, as áreas entre os 800 m2 – 3.000 m2 verificaram o maior volume de absorção, contribuindo para 43% do volume de absorção total do Mercado. Comparativamente ao ano 2017, o intervalo de área referido contabilizou um aumento na ordem dos 61%.

O indicador de superfície média contratada por transação registou uma subida expressiva de 35%, passando de 667 m2 observado no ano 2017, para uma área média transacionada de 902 m2 no ano 2018.

O setor das TMTs & Utilities foi o setor de Atividade mais ativo no ano 2018, tendo sido responsável por 53 operações num total de área contratada de 67.192 m2.

Nos últimos dois anos, este setor reuniu uma área contratada perto dos 100.000 m2, provando ser um dos setores mais impulsionadores da procura do Mercado de Escritórios de Lisboa, principalmente devido às operações de Shared Services conhecidas em Portugal.

Nota Explicativa – Zonamento

 O Mercado de Escritórios em Lisboa está dividido em 6 grandes zonas, de acordo com o seguinte mapa:

zonamento-lisboa

Zona 1 (Prime CBD): Eixo da Av. da Liberdade à Praça Duque de Saldanha.

 

Zona 2 (CBD): Eixo da Av. da República, Av. Duque de Loulé e zona das Amoreiras.

 

Zona 3 (Zona Emergente): Eixo do Campo Grande à 2.ª Circular, zona de Benfica, Praça de Espanha e Sete Rios.

 

Zona 4 (Zona Secundária): Eixo da Av. Infante Santo e Av. 24 de Julho.

 

Zona 5 (Parque das Nações): Parque das Nações.

 

Zona 6 (Corredor Oeste): Eixo A5 até Porto Salvo e Alfragide.

 

Zona 7: Todos os escritórios situados fora das zonas estabelecidas são englobados numa designada zona 7, que geograficamente corresponde a toda a área de Lisboa não considerada nas zonas 1 a 6.

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