Brasil teve um grande estande em MITT

29 de Março de 2018 12:24pm
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Brasil teve um grande estande em MITT

Entrevistamos para Daniel Vesely, diretor de Gestão Interna de Embratur no Brasil, no âmbito de MITT 2018, Rússia, Moscou.    

Brasil que teve um grande estande em MITT, dois anos atrás não era presente. O que é que vocês têm sentido, enquanto chegando à Rússia, nesta nova evolução? Como o mercado russo tem recebido agora para o Brasil?   

Bem nós identificamos este ano, ano em que a taça do mundo será efetuada aqui em Moscou, como um ano chave para o Brasil, voltar a este mercado e estreitarmos com Moscou devido à taça que se aproxima e também as relações comerciais que estão sendo tratadas por nosso governo com o governo russo, por isso montamos este grande estande com a intenção de identificar as relações Brasil-Rússia a partir deste ano. Já termine de confirmar nossa participação durante ano que vem. Talvez com um posto maior que isto e melhor localizou.   

Vocês têm chegado a um acordo no assunto dos Vistos dos russos que viajam para o Brasil e dos brasileiros para a Rússia?   

Se nós não cobramos os vistos aos russos que vão para o Brasil, o visto é grátis e então que é uma facilidade, por exemplo, os russos que vão para os Estados Unidos têm dificuldades neste aspecto, para o Brasil eles não precisam disto. Nós há pouco falamos com alguns funcionários russos sobre estas facilidades. Sobre o nosso litoral, o Brasil é um país que tem sol o ano inteiro, então eles podem entrar em qualquer momento.   

Relativo à relação bilateral de o Brasil e Rússia, o Brasil foi livre de imposto ou de taxas e restrições para a exportação de produtos brasileiros para a Rússia?   

Isso é negociado a redução de impostos principalmente na carne de porco, o Brasil é o grande exportador deste produto para Rússia, e talvez o principal. Também estão sendo negociadas algumas coisas na área de infraestrutura.   

Na questão turística nós precisamos ainda evoluir principalmente nas Linhas aéreas onde nós procuramos durante a taça reduzir 25 a 30 por cento no preço dos pacotes, sexta-feira Preta, de aqueles que desejarão para viajar da Rússia para o Brasil e vice-versa.     

É uma vantagem que nestes momentos as moedas correntes dos países são baixas em relação ao dólar?  É uma vantagem para o russo viajar para o Brasil em vez de outros países?   

Sim, a inflação é controlada, o dólar é estabilizado e tudo isso facilita o pacote com segurança, de forma que qualquer russo que viaja para o Brasil sente mais confortável que em outro destino e por que os preços estão abaixando muito.   

O Brasil estabeleceu uma sinalização turística 6 anos atrás, em idioma russo com folhetos em russo, Continua mantendo aquela ação de usar o idioma russo como uma sinalização apropriada para o turista que pode visitar o país?   

Sim, se estabeleceu e pretende manter, por exemplo, em Foz de Iguaçu, hoje toda a pasta de papéis dos hotéis e dos destinos estão em russo, inclusivo vários dos recepcionistas dos hotéis eles falam o russo.   

É um aspecto no qual nós estamos preocupados e como nós estamos presentes aqui na MITT nós também intensificaremos o ensino desta língua para nossos operadores de forma que eles podam receber de um modo apropriado a todo o russo que lá vai.   

Quantos vôos charters vocês tem e para que destinos vão?   

Nós devemos ter 20 ou 30 semanais, com o Rio e São Paulo como destinos principais e destas cidades eles são distribuídos para outros destinos.   

Quantos turistas russos visitam o Brasil?   

300 000 o último ano, nós queremos a partir de MITT como mínimo duplicar essa cifra para alcançar 600 mil.   

Se vocês têm 20 vôos semanais que são 80 vôos ao mês e aproximadamente 2 mil passageiros um mês eles serão 240 mil turistas no ano. Nós podemos interpretar que há 60 mil turistas livres aproximadamente viajando nas linhas regulares para o Brasil.

Que consumo meio tem um turista russo livre que viaja para o Brasil?   

Não é um dado preciso, mas ele tem uma despesa de 20 mil ou 30 mil reais em uma viagem.   

O qual é o valor do real hoje?   

Um real é igual para quatro euros e um euro para 70 rublos.   

Relativo à viagem para o Brasil. É uma viagem familiar ou uma viagem de parceiros?   

Hoje a maioria das viagens é de aventuras de pessoas solteiras ou recém-casadas. As viagens familiares são pontuais a Foz de Iguaçu e algumas partes da costa brasileira, Ceará, o Recife esses são viagens familiares. O índice maior de viajantes é para viagens individuais para Rio de Janeiro e São Paulo.   

O qual é o custo meio de um quarto hoje no Brasil?   

Depende do destino, um meio de 150 aos 200 reais para um quarto de 4 ou 5 estrelas logicamente. Ficar-se em uma hospedaria será mais barato.   

Na semana cultural do ano cultural que tem o Brasil, este ano acontece a capital da cultura gastronômica no São Paulo. A cultura gastronômica brasileira é muito importante, há algum ato com participação de Embratur dentro desta celebração gastronômica.   

Se, a Embratur está apoiando o São Paulo, iguale hoje que nós estamos aqui, está acontecer um seminário turístico no São Paulo. "O Folha de São Paulo" que é um de nossos maiores jornais junto com a participação de Embratur são exatamente lá a discutir esta questão de São Paulo como capital gastronômica de América, também devido à importância cultural e econômica que aquela cidade representa para o Brasil.   

Realmente serem capital gastronômica só tem êxito de acordo com o apoio que tem o país, a força que faz o país no uso da marca fundamental, que é realmente a força.   

Brasil é muito diverso em sua gastronomia, porém nos estandes de Brasil não há uma representação gastronômica do país. Terão maior incremento da presença gastronômica nos diferentes estandes ou nas cidades onde se celebre a feira?

Por exemplo, no México, Guanajuato que era a capital da cultura gastronômica, todos os anos desde que fosse isto acredita um mês gastronômico, na Espanha quando faz isto mesmo FITUR o faz isto em Londres e eles geram um lugar que o chama Ponto Guanajuato, durante um mês tem representação da gastronomia de Guanajuato, convidam os jornalistas, líderes do mercado, operadores de turismo, autoridades e eles fazem comida ou eles mostram a gastronomia e no resto do dia eles abrem o lugar de forma que todas as pessoas que queiram comer eles podem desfrutar um restaurante especializado. É uma parte de Guanajuato neste lugar.   

Algo como este Brasil pode fazer?   

Sim, nós estamos pensando disso, fazer um evento em Foz de Iguaçu para a beleza do lugar e para as facilidades dos vôos. Nós temos 44 vôos diários. Lá fica a maior hidroelétrica do mundo, Itaipu, e a maior cascata. Vários filmes foram gravados nestes arrendamentos como Uma Mulher Espetacular, A Pantera Preta e 007. Nós estamos pensando fazer lá porque eles têm a infraestrutura, um meio de 150 hotéis e têm a cultura alemã, italiana e brasileira. Eles têm condições para juntar aquele evento gastronômico, embora São Paulo seja a capital escolhida este ano. Nós queremos internacionalizar esses mercados, Iguaçu seria um dos destinos e outro é Gramado, sempre fora do capital.   

Um conceito novo de capitalização foi criado, a capital da coquetelaria de Ibero América. Este ano aplicou Cuba, que tem a tradição coqueteleira mais velha que vem do século de XVII. Então a Havana que representa Cuba será aproximadamente a partir de Maio a capital da cultura de coquetelaria de Ibero América durante este ano. É um título para o qual qualquer cidade brasileira com um grande conceito da coquetelaria pode aspirar para os próximos anos. Eu menciono isto de forma que se saiba, pela importância dele e porque vocês têm uma grande riqueza coqueteleira com produtos nacionais como a cana de açúcar. Vocês farão alguma ação especial com razão da taça do mundo para promover o Brasil na Rússia durante este ano e o próximo?    

Sim, além da taça do mundo nós estamos aqui no festival de cinema brasileiro na Rússia e nós temos um convite para participar aqui dentro outra feira no mês de Outubro. Nós temos essas duas ações além da taça do mundo.   

Alguma linha aérea começará a voar?   

Sim, a TAP.   

Dentro das linhas aéreas alguma brasileira vai para charter para a Rússia?   

Nós estamos conversando com LATAM para isso, mas é associada com Lufthansa. As conversações estão muito avançadas e provavelmente serão ambos.   

Vocês têm aquele conhecimento dos turistas russos que viajam independentes e não para operadores de turismo? Por que linha aérea eles viajam pela Air France, a Ibéria?   

Não, não há uma linha aérea favorita, eles viajam para um ou para outras desses que são representados sem mostrar preferência.   

Nós fechamos esta entrevista sobre o mercado russo e nós começamos com o alemão.   

O diretor esteve presente em ITB de Berlim como um dos mercados mais potentes para o Brasil.

Nós poderíamos começar a perguntar para quanto alemães viajam para o Brasil todos os anos?   

Eles estão em uma meia de 1 200 000 alemães por ano. Lufthansa está levando a cabo vôos diários diretos de São Paulo e Rio de Janeiro para Frankfurt e daqui para Berlim, isto oferece muitas facilidades. Também se tentará aumentar os vôos talvez a Fox, Porto Alegre, Fortaleza. Na feira de ITB nós deixamos isto alinhado.   

Há companhias que pararam para voar deixando um espaço como Air Berlim. Alguma outra companhia qualquer vá entrar no mercado sendo alemã ou brasileira?   

LATAM talvez, enquanto dependendo da necessidade se pode colocar um vôo direto. Por enquanto o acordo é aquele Lufthansa aumente seus vôos para mais destinos de Brasil, nós não temos nenhuma outra companhia.   

Quando concluirá a amplificação dos aeroportos brasileiros?   

A renovação dos aeroportos não estará até 2019. Para esta data serão aumentados praticamente todos os aeroportos. No caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Manaos, Fortaleza já são acabados e os aeroportos menores estão com os trabalhos muito avançados. A projeção para 2019 é que todos são modernizados e amplamente qualificados para receber os turistas do mundo inteiro.   

Que experiência obtiveram vocês das olimpíadas?   

A experiência é boa porque mostrou mais o Brasil para o mundo, para o que não conhecia muitas coisas. Se pensar o Brasil só como de um país de futebol e carnaval. A olimpíada foi um momento histórico que permitiu mostrar belezas menos famosas como as praias do nordeste, o Amazonas com o rio maior no mundo, belezas naturais para o ecoturismo, uma oportunidade sensacional.    

Vocês tenham podido conferir que o turismo aumentou graças às olimpíada?   

Sim, nós crescemos praticamente 62% depois das olimpíadas e a taça. Este ano o carnaval de Rio trouxe um crescimento de 72% de turistas.   

O qual foi a aprendizagem que lhes deixo as olimpíadas nas coisas que não se tornaram bem, aquelas que vocês precisam corrigir e quais medidas vocês estão levando para melhorar estes erros?   

Nós estamos qualificando nossos agentes de viagens de forma que eles falem outros idiomas além do inglês e o português. Na medida em que a EMBRATUR está participando de todos os principais estandes do mundo, nós também teremos mais demanda e nós estamos investindo muito forte na qualificação de nossos operadores e também na segurança pública que é um problema que o Rio de Janeiro enfrenta hoje, mas não é para outros destinos.   

O Porto Alegre tem aquele problema?    

Não, em Porto Alegre não há problemas de violência. Nós tivemos falta de prisões e eles estão sendo construídos novo. Gramado não tem agressões, por exemplo, nem não tem violência, Canela também não tem este tipo de problema, em geral os destinos turísticos principais de Brasil não têm os problemas que existem em outras partes do mundo. Com nossas faltas nas olimpíadas as ações em segurança aumentaram, as últimas deles focalizaram-se nas ruas de Rio.   

Quando nós falamos de Rio Grande do Sul, mas principalmente de Gramado, nós falamos de um destino diferente no Brasil. Os alemães viajam a este destino?   

Sim, os alemães vão muito para Gramado e a vizinha Canela, porque lá há cidades gaúchas como mesmo há cidades na Alemanha e também como algumas cidades italianas. Então os prefeitos associaram-se com os alemães e com os italianos e aquele favoreceu que os alemães viajem lá por razões culturais. Ainda hoje muitas escolas nestes lugares têm como língua oficial a alemã.   

O qual é o orçamento que a Embratur dedica para o investimento no mercado alemão, para o mercado russo e o espanhol?    

O mercado espanhol e alemão são prioritários para nós porque eles são mercados emergentes e contribuem diariamente mais turistas. O mercado russo é uma novidade que por isso nós estamos aqui para lhe aumentar. Dos três mercados mencionados o mercado russo é um desafio porque tem menos turistas e porque eles são a maior distância. Os espanhóis e alemães viajam muito para o Brasil.   

A cifra de espanhóis este ano era de 600 mil?   

Não, eles eram mais, quase um milhão, pela facilidade que geram os vôos, nós acreditarmos que teremos um crescimento importante a partir da associação com Lufhansa.   

No caso de Inglaterra, França e Itália?   

Em Inglaterra nós temos algumas ações, nós temos uma grande feira em Outubro e nós tentaremos atrair os turistas, mas nós temos uma resistência do publico inglês, nós não sabemos por quê. Nós temos que quebrar aquela barreira.   

França tem vários vôos de Air France para o Brasil e os franceses sintam-se muito bem em Paraná e em nossa costa de um modo geral. Portugal é hoje o maior destino brasileiro. A maioria dos gerentes está movendo os seus negócios por Lisboa, aquilo já deveriam ter um meio de 400 a 500 mil brasileiros que moram em Lisboa, as facilidades de 10 anos sem impostos são muito atraentes. Eu tenho amigos que tiveram as suas empresas em Nova Iorque e Miami e eles as fecharam e se moveram para Lisboa.    

Nos destinos de América Latina qual é o destino emissor mais importante?   

Nosso destino mais importante é a Argentina. É um mercado muito importante para a facilidade da fronteira. O argentino é um turista que pode viajar em carro. Se você fosse hoje para Rio de Janeiro, para Foz, Florianópolis, a Camboriu, Santa Catarina achará praticamente os 70 ou 80% de donos argentinos de hotéis e restaurantes.   

Os vôos de Copa do Panamá e de TAM de El Salvador, como eles estão influenciando nas viagens destes destinos para o Brasil?   

Eles estão influenciando muito desde que eles facilitam. O turista tem mais vôos disponíveis e os preços abaixam muito. Então eles podem fazer o destino direto sem ter que viajar para Rio ou São Paulo para chegar El Salvador ou Panamá. Já todos os destinos de Brasil quase têm vôos diretos.   

Alguma desculpa de impostos para os estrangeiros que compram no Brasil e não tenham que pagar todos esses impostos que os brasileiros pagam como telefone, computador entre outros.   

Nosso ministério de Tesouraria está em fase de estudos verem aquela compensação de redução de imposto se pode apresentar para estes mercados em função da reciprocidade. Por enquanto nós estamos isentando de vistos para americanos, canadenses, japoneses. Em um segundo momento ainda por este ano será redefinida a questão do Livre de Imposto.    

Obrigado, eu perguntei tudo quanto eu considerei de importância, mas se você quer somar algo de investimentos turísticos o pode fazer.   

Se me permitir mais duas perguntas, têm grupos de hotel que pudessem investir no Brasil e abrir novos destinos, grupos de hotel americanos, espanhóis ou portugueses.   

Sheraton e Hilton estão estudando novos destinos, já há estudos para Brasília de uma cadeia brasileira e para o Paraná também.   

Na área de Baía, o Caribe brasileiro?   

Na área de Baía há vários estudos para a instalação de Resorts, talvez quando nós adotarmos o Imposto livre, os gerentes abram os olhos para esta região que tem grande potencialidade e um grande futuro que hoje este inexplorado.   

Obrigado por tudo   

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