Claudio Fernández, Presidente da Leisure Express, operadora argentina

28 de Setembro de 2009 11:02am
godking

Leisure Express é uma operadora argentina com uma divisão para o mercado de incentivos, de congressos e de convenções. Foi sobre esse segmento que a Caribbean News Digital conversou com seu presidente.

Gostaríamos que o senhor nos falasse sobre a sua empresa.

A Leisure Express é uma operadora argentina que leva passageiros para a Europa, Estados Unidos e para algumas regiões do México. A empresa dedica-se à venda de hotelaria, de pacotes turísticos e temos uma divisão de incentivo, congressos e convenções.

Quantos escritórios tem?

Temos 14 escritórios na Argentina, nas localidades mais povoadas das cidades e operamos com 7 mil agências no país.

Quantas pessoas trabalham na empresa? Têm meios de transporte próprios?

Não temos porque não fazemos receptivo. No exterior contratamos os serviços dos nossos fornecedores. Temos 14 funcionários em Buenos Aires e 70 no total.

Qual a situação da Argentina no segmento MICE?

O argentino viaja muito por uma questão étnica. Todos são filhos de espanhóis ou italianos, de modo que as viagens estão muito presentes nas nossas vidas.

O fato de voltar à Europa é muito importante para a gente. O proprietário de uma empresa quer sempre que seus funcionários conheçam a terra de seus pais e dos avôs. Assim, é normal que queira estimular os funcionários dessa maneira.

Qual o orçamento de um cliente privado e de congressos?

O mercado argentino é de dois tipos: as viagens de negócios ou corporate, e as viagens de incentivo. Para os argentinos as distâncias são sempre longas, e quem faz uma viagem de negócios deixa sempre 3 ou 4 dias para turismo individual. Ou seja, podemos falar de 5 mil dólares para o passageiro individual e cerca de 100 mil para um grupo pequeno de incentivo.

Cem mil? Qual seria a quantia por pessoa?

Os grupos de incentivos são de 50 pessoas em média. A parte aérea é de 1.800-2.000 dólares por ticket, e a isso é preciso somar a outra parte da viagem.

Quais as feiras turísticas que visita?

A TTI na Itália, a Pow Wow nos Estados Unidos, a Fitur em Madri, a World Travel Market e a EIBTM para os incentivos.

E na América Latina?

Buenos Aires, a cúpula nos Estados Unidos e a Anato em Bogotá.

E a BTM?

A BTM, no Chile, deve crescer e melhorar alguns aspectos como os contatos com os fornecedores e o respeito pelos horários. Acho que os hotéis deveriam estar mais próximos do local do evento.

O que significa a Fitur para vocês?

A Fitur não é uma boa feira. É mais um evento social, não para fazer negócios. Mas eles sempre olham quem vai e quem não vai, então eu vou por isso. Eu não faço negócios na Fitur.

A World Travel Market?

A WTM já é um pouco mais efetiva

E a ITB de Berlim?

Fui duas vezes, mas é muito grande para o nosso mercado.

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