Entrevista a Luis Araújo, Diretivo para Hispano-américa de Pestana

15 de Maio de 2014 5:32pm
claudia
Entrevista a Luis Araújo, Diretivo para Hispano-américa de Pestana

Desde agosto de 2013, o principal grupo hoteleiro do Portugal, o Pestana Hotels & Resorts, está incursionando em Cuba com o Hotel Pestana Cayo Coco Beach Resort, um éden de quatro estrelas numa das regiões costeiras de maior beleza e atrativos naturais do país.

A infraestrutura, distinguida por um desenho e uma estética tropical, tem 508 habitações distribuídas em vários edifícios, 4 restaurantes e 5 bares especializados na gastronomia nacional, lusitana e internacional, e com professionais altamente trenados para oferecer um serviço excepcional.      

Para conhecer com mais profundidade sobre esta inserção do Grupo Pestana em Cuba, no cenário da 34 Feira Internacional de Turismo FITCuba-2014 Excelencias esteve falando com Luís Araújo, o Diretivo para Hispano-américa.

-¿Qual tem sido a experiência com o Hotel que recém abriu a marca em Cayo Coco?

-Realmente a experiência tem sido muito positiva. Ainda que abrimos o hotel no mês de agosto, já atingimos contratos importantes com operadores, uma boa ocupação nos primeiros três meses, e rankings de satisfação muito positivos também. Isso dá nos boas perspectivas para o resto do ano.

Como é lógico, vivemos muito do mercado principal de Cuba, que é a Canadá. Acho que 60 por cento da ocupação hoteleira vêm da Canadá, de quase todo o país. Mas também temos muita gente de distintos mercados onde a marca Pestana tem presença, sobre todo na Europa. Temos recebido alguns portugueses, embora não vêm diretamente para Cayo Coco, senão através de Havana.

Mas em julho vamos começar com os voos charter desde Lisboa direto a Cayo Coco, com 285 cadeiras, em coordenação com EuroAtlantic e os principais operadores portugueses: Sonhando, Abreu, Solferias e Travelplan.

Isso permitira-os ter uma ocupação muito positiva nos meses de verão e sobre todo captar um que tem diminuído suas visitas a Cuba: o público português. Há quatro anos quando tínhamos charters diretos para Cuba, voavam uns 25,000 portugueses ao ano. Hoje falamos de 6,000 ou 7,000. Pretendemos que isso mude e uma das estratégias para mudá-lo é inaugurar a partir de julho esse voo direto.

-¿Quais são as características do Hotel Pestana Cayo Coco? ¿Que experiências oferece?

-Primeiro, é um hotel totalmente novo. É um contrato misto com Gaviota e buscamos lhe dar a tónica de serviço que damos em todos os hotéis que temos. O Grupo tem 93 hotéis em 16 países. Cuba é o país 15 onde temos hotéis, e como é um grupo de origem português, damos uma tónica portuguesa e de serviço europeu.

O hotel conta com produtos portugueses na parte dos alimentos e bebidas, com pessoal que fala português. O diretor é casal duma senhora do Brasil, ou seja, que também fala português. E, além disso, temos espaços de animação para os clientes.

Isso permite nos captar não só ao público dos mercados donde nós estamos, que são nosso mercados fortes, como o Portugal e o Brasil, senão também das comunidades portuguesas que existem nos principais mercados de Cuba. Por exemplo, a comunidade portuguesa na Canadá ronda os 500 mil habitantes, e é muito importante porque claramente identifica-se com este  hotel pelos seus origens. Acho que essa é a grande tónica e o grande triunfo.

-¿Na gastronomia incorporam também tradições da nação lusitana?       

-Incorporamos muita de nossa gastronomia. Um dos restaurantes temáticos do hotel é um restaurante português e também temos um chef português. Entendemos que esse é um ponto forte e um argumento de venda. 

-¿Y resgatam outros aspectos da cultura do Portugal?

-Não tanto, porque a gente que vem a Cuba quere sentir a experiência de estar num hotel cubano, assim que o Pestana Cayo Coco é um hotel cubano com algumas notas de nossas soluções e os rasgos distintivos da marca. O serviço, e o pessoal são cubanos. Mas como é lógico damos treinamento, porque nós temos uma equipe internacional que vá a todos os hotéis e trena para que estes cumpram com os standards do grupo. E tanto é assim, que estamos falando dum hotel quatro estrelas, mas com serviço de cinco, que compete com os melhores de Cayo Coco nesse sentido.

-¿A marca tem perspectivas de abrir outros hotéis similares aqui em Cuba?

-Acho que sim, porque a primeira experiência que estamos tendo é muito positiva. Estamos muito contentes com o partnership com Gaviota, com a receptividade do governo cubano e do Ministério de Turismo a nossa chegada a Cuba. Abrimos o hotel em agosto de 2013 e em julho deste ano já empezamos com a operação charter Lisboa-Cayo Coco, que também é do grupo, isso transmite um pouco de confiança de que estamos intentando captar novos mercados, trazer mais gente e outros destinos para Cuba.

Acho que com isso presente, nosso objetivo é ter um hotel em Havana, que, claro, combine com o de Cayo Coco, e mais operações na praia com todo incluído.

O grupo começou como um grupo de hotéis resorts. Nós temos hotéis todo incluído no Brasil e no Portugal. Estamos crescendo nesse campo e queremos captar mais instalações, porque sabemos que é um tema de dimensão e de sinergias. Quanto mais hotéis e habitações tenham, melhor será o serviço e a qualidade, e mais forte será também nossa presença em Cuba.

-Sobre o destino Cuba, ¿que poderia nos dizer? ¿Que potencialidades você lhe vê?

-Cuba é um dos melhores destinos para visitar. É um destino donde a gente é incrivelmente culta e simpática. A segurança do destino é impressionante. Eu digo para uma amiga que se tiver que ir para Cayo Coco, podia ir sozinha de auto, porque manejar sozinha em Cuba é muito seguro. 

-Estão as paisagens, as praias e outras coisas muito importante para nós é o tema histórico. O grupo Pestana tem 36 hotéis históricos no Portugal e um no Brasil. Conhecemos muito bem o desejo que existe atualmente por produtos deste tipo. E Cuba, com cidades históricas como Havana, Santiago, Holguín, Camagüey, pode se explodir ainda mais para captar turistas que valorizam esse tipo de hotéis.

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