Gerrit Schotte, primeiro-ministro de Curaçao

O sr. Schotte, por ter nascido em 1974, deve ser o primeiro-ministro mais jovem do planeta. No início da sua carreira política, no ano de 2000, quando ainda era gerante-geral de um hotel e posteriormente na área das relações públicas, começou a desenvolver suas ideias de proteção do meio ambiente. Nesta ocasião, Schotte fala com paixão sobre nova política energética de Curaçao, que incentiva o uso das energias alternativas baseadas no sol, no vento e nas ondas do mar.
Qual a visão das pessoas em Curacao sobre essas ideias tão avançadas?
Pela escala da nossa ilha, é algo perfeitamente possível. O consumo de energia tradicional irá descer drasticamente e consequentemente o custo da vida e dos negócios [o sr. Schotte tem uma fundação que mostrou que é possível que um equipamento de ar condicionado, dois celulares WIFI e dois laptops trabalhem com um pequeno sistema de energia solar].
Quais as indústrias mais importantes de Curaçao durante seu mandato?
Turismo, Serviços Financeiros e a Rafinaria, nessa ordem [a rafinaria ISLA é operada pela estatal venezuelana P.D.V.S.A. Em uma entrevista anterior, o sr. Schotte disse: "Devemos estudar o futuro da rafinaria desde já. Não devemos esperar ao fim do leasing da P.D.V.S.A. Em 2019. Há oportunidades para que seja operada mais ecologicamente ou deixaremos de realizar essa atividade"].
O que pode dizer do turismo e dos investimentos e da geração de empregos nesse setor?
O nosso objetivo é atingir o número de 8.000 apartamentos a partir dos 5.500 que temos agora e trazer mais bandeiras internacionais. Agora temos presença da Howard Johnson, Breezes de SuperClubs, Reinassance, Hilton e Hyatt, entre outras. A nossa diversidade cultural e étnica faz com que tenhamos turismo de muitas partes do mundo. Em Curaçao fala-se espanhol, inglês, holandês e papiamento. Mesmo nas etapas mais difíceis para economia regional, o turismo cresceu na ilha [depois dos ataques de 11 de setembro de 2011, Curaçao foi um dos dois destinos que teve crescimento turístico no Caribe].
O investimento espanhol não tem chegado a Curaçao?
No mês de junho vou viajar à Espanha, e vou ter encontros com o presidente da Sol Meliá e de outras redes hoteleiras espanholas.