Hotel Juan Carlos I cresce no mercado russo
Inaugurado em maio de 1992, pouco dantes dos Jogos Olímpicos de Barcelona, o hotel Juan Carlos I é a opção para o viajante que busca um alojamento de luxo no meio de importantes áreas residenciais, financeiras e comerciais e um extenso jardim privado, a curta distância do moderno Palau de Congressos de Catalunha. Desde a perspectiva do mercado russo falamos sobre este estabelecimento com Miquel Lázaro, seu diretor de vendas para a Rússia.
Este hotel deixou de pertencer à corrente HUSA faz em uns meses. A que grupo pertence agora?
-Estamos gerenciados pela propriedade desde o 1 de julho, data na que deixamos de pertencer ao grupo HUSA. A propriedade está em negociações com diferentes grupos hoteleiros internacionais. A intenção é que o hotel seja gerenciado por um grupo internacional.
Qual é a nacionalidade dos grupos que estão negociando nestes momentos?
-Há um norte-americano e outro britânico em negociações nestes momentos.
Que importância reveste o turismo russo para o hotel?
-Tem uma importância capital porque está crescendo, como em toda Barcelona e em toda Espanha. Evidentemente, nós não crescemos ao mesmo nível que Costa do Sol, que é de férias, e dentro de Barcelona temos algumas dificuldades que não têm os hotéis em Passe de Graça ou em centro de Barcelona. Mas sim temos outras vantagens que acrescentar e vamos crescendo pouco a pouco.
Quantos apartamentos tem o hotel?
-São 432 apartamentos, mais 16 salas de reuniões no hotel e um palácio de convenções, que também é gerenciado pelo hotel e conta com 36 salas e um auditório para dois mil pessoas.
É então o hotel que mais vantagens e facilidades oferecem em Barcelona dentro do segmento de congressos e incentivos?
-Nós gerenciamos o hotel Juan Carlos I e o Palácio de Congressos de Catalunha, que está a uns cem metros do hotel. Entre o Palácio de Congressos e o hotel temos ao todo 25 mil metros quadrados de jardins que também fazem parte do resort urbano que conforma todo o complexo.
Faz muitos anos que viaja a Rússia?
-Sim, pessoalmente faz uns cinco ou seis anos que eu viajo a Rússia.
Que considera você seja o mais importante a ter em conta por parte de uma companhia que queira se estabelecer no mercado russo ou conseguir turismo russo para seu produto?
-Para uma companhia em Espanha, já seja um hotel ou um grupo que queira trabalhar o mercado russo, eu recomendaria, algo que considero muito importante, o conhecimento do mercado, não só vir a Rússia e conseguir clientes, senão ademais contar com um pessoal no hotel que fale russo, adaptar a suas necessidades, por exemplo, saber se tomam o café da manhã mais cedo ou mais tarde, se precisam um tipo de serviço específico…
Considera básico ter a documentação em russo?
-Sim, por suposto. Eu recomendo, por exemplo, ter a pagina web do hotel ou da agência em russo, contar com material gráfico; isto é, todo o que tenhamos em papel é primordial o ter em russo porque o cliente russo, neste sentido, é bastante tradicional e gosta muito do papel, lhe levar e o ter em cima.
Não se trata unicamente dos visitar e ter a informação em uma memória flash, senão também o ter tudo em papel. Isso é válido para o material noticiário que utilizemos durante a realização de visitas comerciais, como no hotel, se entenda cardápios dos restaurantes, e a informação geral. É muito importante ter toda essa informação em idioma russo também.