Humphrey Vrojlik, diretor do Turismo de Aruba para a Europa

27 de Dezembro de 2010 11:27am
Humphrey Vrojlik, diretor do Turismo de Aruba para a Europa

Aruba, que desde janeiro de 2011 administrará seu produto turístico com uma nova organização, a qual reúne os setores público e privado, tem se concentrado nos últimos anos no segmento de alta gama dos Estados Unidos e em diversos mercados da Europa.  Em 2010 a ilha espera receber 1,2 milhões de turistas: por via aérea para estadias em hotéis e como passageiros de cruzeiros.

Aruba faz mudanças na sua estrutura turística, o que nos poderia dizer sobre isso?

- O que acontece é que a organização turística privada (Aruba Hotel and Tourism Association, AHATA), e a organização governamental (Aruba Tourism Authority, ATA), que regula o setor, vão se fusionar em uma nova entidade cujo máximo responsável será o ministro do Turismo; porém, embaixo dele há uma junta diretiva, uma junta de conselheiros e também um CEO da nova companhia. Isso vai entrar em vigor no 1º  de janeiro de 2011.

Além de uma reestruturação em termos de organização, a mudança significa um enfoque mais aberto ao mercado europeu do que existia até agora?

- Ainda não temos detalhes. Só no início do ano saberemos a distribuição do orçamento para as diferentes regiões. Está previsto que não existam muitas mudanças nas operações da ATA no futuro próximo, mas o enfoque concebido por este ministério é mais amplo na Europa do que tínhamos antes.

Como têm avaliado o efeito da crise européia no turismo e a atual recuperação?  

- Nos últimos anos concentramos os esforços na atração da classe alta dos mercados onde trabalhamos: na Inglaterra, na Escandinávia, na Itália... O resultado foi que apesar da crise, o mercado continuou a crescer. Posso dizer, por exemplo, que a Inglaterra tem cifras muito altas de crescimento nos fluxos para Aruba, cifras que não têm outros países do Caribe atualmente.  

Na atualidade, não passam cruzeiros desde a Europa que antes passavam pela ilha, planejam recuperá-los?

- Temos a vontade de trazer novos navios. Este vai ser um ano recorde na quantidade de navios que tem chegado a Aruba. Temos magníficos contatos com empresas da Espanha e da Itália. E uma missão vai viajar a Cannes ao fim deste ano para falar com as companhias de cruzeiros e explorar a possibilidade de trazer novos cruzeiros até Aruba, porque isso acrescenta o tráfego turístico para a ilha.

Que visão têm agora do mercado russo?

 - Estamos observando um aumento anual de visitantes da Rússia. O único problema é o visto, porque precisam de visto para viajar a Aruba, e o governo tem a vontade de encontrar uma forma de reduzir os requisitos de entrada para facilitar os fluxos deste mercado, que sabemos emite um turista com alto nível de gastos, que procura cassinos e também fica nos hotéis mais luxuosos que temos.   

Quantos turistas de cruzeiros têm tido neste ano e quantos da Europa?

- Em cruzeiros chegaram este ano quase 500.000 passageiros, e da Europa aproximadamente 120.000.

Dos Estados Unidos?

- Desse mercado recebemos cerca de 300.000

Quer dizer que recebem quase um milhão de turistas?

- Já estamos passando do milhão de turistas, e esperamos em 2010 chegar ao total de 1,2 milhões de turistas, se somamos os que chegam em cruzeiros e os que chegam para ficar em hotéis.

Alguma outra novidade?

- Agora temos dois voos charter por semana da Inglaterra que nos trazem bom turismo na baixa temporada. No inverno temos um charter da Escandinávia, e vamos começar também em dezembro com um charter direto de Milão, que vai se manter o ano todo. Na Espanha seguiremos trabalhando nesse sentido.       

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