Javier Aranda, diretor de promoção turística da Riviera Maya

26 de Novembro de 2009 1:45pm
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Depois da crise sanitária provocada pelo vírus H1N1 e ainda sob os efeitos da crise crise global, a Riviera Maya retoma a construção hoteleira e lança licitação para a construção de um aeroporto internacional.

Qual a situação da Riviera Maya depois da crise sanitária provocada pelo vírus H1N1?

O México, onde foi detectado o vírus, implementou controles muito fortes que afetaram a economia e o turismo.

Hoje a nossa preocupação fundamental é a economia. Há mercados em que a crise tocou fundo e as nossas estratégias dependem da evolução de cada mercado. Queremos que as pessoas que tenham vontade de viajar visitem a Riviera Maya.

O que é que estão fazendo na Riviera Maya quanto à hotelaria?

A Riviera Maya teve o maior crescimento da América Latina nos últimos anos - 3.000 apartamentos hoteleiros por ano -, mas em 2009, devido às crises sanitária e econômica, abrimos menos de 1.000. O total hoje é de 37.200.

Mas a situação começa a mudar e já foram retomados alguns projetos como o St. Regis de Starwood; um JW da Marriot; três hotéis da rede Posadas em Chemuyil e a segunda etapa do Maya Cobá, da OHL, que é um desenvolvimento imobiliário e turístico com campo de golfe.

A Secretaria de Comunicações e Transportes já apresentou as bases da licitação para a construção do aeroporto internacional da Riviera Maya. Além disso o aeroporto de Cancun, que presta serviços para a Riviera Maya, abriu uma segunda pista no mês de outubro que permite operações de pouso e decolagem ao mesmo tempo.

Em julho foi inaugurado o parque temático Xplore, do grupo Xcaret.

Quando devem terminar os trabalhos do aeroporto depois da licitação?

Depois de três anos. O aeroporto vai estar no sul da Riviera Maya, entre Tulum e Cobá, melhorando muito o acesso a Yucatan e Campeche e impulsionando o desenvolvimento do sul de Quintana Roo, a Grande Costa Maya, onde já foi modernizada a estrada de Tulum para Chetumal.

A Grande Costa Maya vai fazer parte da Riviera Maya?

Não, é um produto complementar de Quintana Roo. O fato de termos a infra-estrutura de comunicação e de acesso vai facilitar o desenvolvimento dessa zona.

E a oferta cultural?

Há eventos muito importantes. No final de outubro ocorreu a quarta edição do Festival Vida e Morte, em Xcaret. Também realizamos a terceira edição do Festival de Cinema Cancun-Riviera Maya, e de 25 a 28 de novembro ocorrerá o Sétimo Festival de Jazz da Riviera Maya.

O governo municipal de Solidaridad organiza duas vezes por semana o projeto "Caminarte" na Quinta Avenida. Os artistas locais expõem suas obras de pintura e escultura, e há teatro e música. É uma oportunidade para as pessoas comprarem obras de arte.

E a gastronomia?

Quintana Roo é um grande festival gastronômico. Na Riviera Maya há muitas pessoas do México e do mundo que vieram com suas tradições gastronômicas e a fusão da cozinha yucateca, maia e mexicana é uma das características dos 3 km da Quinta Avenida.

O senhor falou do Festival de Cinema. Vai haver uma maior colaboração entre Cancun e Riviera Maya?

São destinos com posicionamento diferente, mas às vezes a complementaridade ajuda. Por exemplo, participam juntos da World Travel Market, e diante da concorrência de outros países do Caribe são um único destino em Quintana Roo, mas em determinadas circunstâncias ou para determinados segmentos podem ser dois destinos diferentes.

Mais alguma coisa?

Quero agradecer o interesse do Grupo Excelencias por Quintana Roo e seus destinos.

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