Não há garantia que impostos do setor aéreo sejam utilizados em programas ambientais, diz Iata

16 de Outubro de 2008 1:34pm
godking

Giovanni Bisignani, CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), afirmou no aeroporto Schiphol, em Amsterdã, que quando os governos "pensam verde apenas vêem impostos, concebidos em nome do meio ambiente, mas é um dinheiro roubado à indústria sem garantias de utilização em programas ambientais".

"Para a Iata, o meio ambiente continua a ser uma prioridade mesmo em época de crise e de graves prejuízos para a indústria aeronáutica", disse Bisigniani.

"A economia de combustível é uma contribuição ambiental considerável nesta crise", disse o responsável, de acordo com informações da Europa Press.

Para Bisignani, a diretiva européia de emissões "criará distorções nos mercados e caos legal internacional".

O responsável da IATA pediu mais uma vez a implementação do acordo sobre o "céu único europeu" que pouparia 16 milhões de toneladas de CO2 por ano, ou seja, 5 bilhões de euros em combustível. "As soluções técnicas existem, mas temos esperado durante décadas pelas soluções políticas e é tempo de resultados", afirmou.

A Iata lidera os esforços da indústria aeronáutica em prol do meio ambiente baseada em 4 pontos: investimento em tecnologia, eficiência na programação de vôos, utilização eficiente das infra-estruturas e implementação de medidas econômicas positivas.

Bisigniani citou inovações que estão implementando as companhias aéreas visando a eficiência energética como os biocombustíveis e novo design da fuselagem e motores.

De 2004 a 2007, a Iata conseguiu reduzir 44,5 milhões de toneladas em emissões de CO2, que equivalem a 7,7 bilhões de dólares (5,6 bilhões de eutros) em combustível.

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