O que deve melhorar no turismo receptivo na República Dominicana

A Opetur reúne os operadores de turismo receptivo mais conhecidos da República Dominicana e trabalha para garantir a qualidade e a segurança dessa atividade no país. Sua presidente, Elizabeth Tobar, comenta alguns dos aspectos chave para o turismo que deveriam ser melhorados na ilha.

"No tema da segurança, a organização está certificando a partir desse ano os prestadores de serviços que tenham todas as condições para operarem (salva-vidas e autorização para operação no caso das embarcações, por exemplo)", explica Elizabeth.

Por outo lado a Opetur trabalha com o Ministério do Turismo e os legisladores no tema da sinalização e da qualidade das estradas, como no caso da rodovia Santo Domingo-Bávaro, que deveria ter proteção policial, telefones e centros de saúde de emergência, carros-guincho e banheiros que garantam a segurança e conforto dos turistas.

"Somos aliados dos operadores estrangeiros, não entidades que se beneficiam do esforço deles, e os nossos serviços fazem com que eles possam continuar trazendo turistas", afirma.

Para Elizabeth, a República Dominicana é um destino jovem (25 anos de desenvolvimento turístico) e ainda há muito para fazer, principalmente com os mercados emergentes, como a Rússia, para o qual há planos de formação de guias em idioma russo.

A organização integra os 32 operadores de receptivo legalmente constituídos e recebe 85% do turismo que chega à República Dominicana.