O uso da voz e os robôs sociáveis, o futuro no setor de viagens

Expedia, um das principais agências de viagens na rede, pôs um fim para dois dias da sua conferência de sócios, nesses que seus responsáveis reiteraram que o futuro do setor das viagens terá esses 'chatbots' e os sistemas de voz para seus melhores aliados, o que deixaria obsoleto ao telefone sem fios.
Em um das sessões acontecidas na conferência que tive lugar na Las Vegas, reiterou o presidente da companhia, Mark Okerstrom, igual que fez ontem na sessão inaugural que o telefone ou o computador continua ser os aparatos tecnológicos mais usados neste setor.
Mas, ele disse, o futuro passa pelo uso de robôs, o de "chatbots" (robô sociável) e aquele da voz por meio dos assistentes nos telefones inteligentes - como Siri no caso de Apple - ou os assistentes em alta-vozes - como Alexa, no de Amazona -.
Em relação ao telefone celular, indicou isso irá quedar como uma ferramenta velha para a reserva de viagens, apesar de que ainda 45 por cento das transações globais da plataforma de viagens, e 55 por cento do tráfico são feitos com o celular.
"A revolução tecnológica está acontecendo com cada vez mais inovação e ista avança depressa", disse o presidente de Expedia.
Neste mesmo senso, pronunciou o Adão Jay, presidente de marketing de mundo de produto de Expedia quem apostara também para o uso da "voz" quando leve a cabo as transações relacionadas com as viagens.
Jay afirmou que será algo que "vá ser uma realidade com cada vez mais futuro na terra das novas tecnologias no setor."
Bruce Harrison, o presidente de produtos de Expedia, coincidiu com esse prognóstico e mostrou que a ele deberá somar-se a "realidade virtual" para conjugar com a tecnologia de voz.
Essas duas ferramentas se unirão de forma que as transações nas viagens sejam operações mais fáceis" e ele insistiu que não há duvida que o uso da "voz" é uma realidade cada vez maior.
Como amostra da importância que um das principais plataformas de viagem concede para a inovação tecnológica, o presidente de Expedia se lembrou hoje que o investimento da companhia em novas tecnologias é no momento de 1.300 milhões de dólares.
Nestes momentos as novas tecnologias estão transformando o negócio do hotelería, mostrou Okerstrom.
"Na carreira entre o homem e as máquinas até agora ganhou o primeiro, mas no futuro acreditamos nós que será a máquina que faz isto", manifestara ele.
Também o presidente da companhia, novo na posição desde o seu antecessor, Dará Khosrowshahi, deixara a posição em Agosto deste ano a ser o responsável para Uber, a aplicação do transporte privado de viajantes, disse que a companhia está trabalhando, entre outros, nas políticas de cancelamentos de pacotes de viagens.
"Nós ainda estamos na fase cedo de desenvolvimento da mesma", ele disse.
É combinar a economia que supõe para o cliente a compra de um pacote de vôo, hotel e alugar carro com a possibilidade de permitir o viajante para poder cancelar o mesmo, algo que não é possível no momento, ele explicou.
Ele também revelou para ser capaz desenvolver esta possibilidade se está trabalhar na sincronização de várias tecnologias que permitam tirar para frente.
Ultimamente, reiterou que o mercado asiático tem sido um desses de mais crescimento para Expedia, entre esses que destacam pela ascensão de viajantes do Japão e Coréia de Sul e mostrou seu desejo para ter uma presença maior na China.