Os novos vencedores e perdedores da crise
Aumento das reservas pela Internet, estabilidade do turismo nacional e dos voos de baixo custo, queda drástica das viagens de grandes distâncias e grande impacto no segmento das viagens de negócios e MICE são algumas das predições para 2009 da IPK International - International Tourism Consulting Group, reveladas em Berlim por Rolf Freitag, CEO do grupo, no âmbito da ITB 2009.
Para a Consultora, que realizou 500 mil entrevistas em 58 países durante o estudo, são os anos de 2011 e 2012 que apresentam possibilidades de um certo crescimento.
O estudo sugere que europeus e asiáticos mudarão seus planos de viagens (40% e 66% respectivamente), o que significa para eles mais viagens nacionais, por períodos mais curtos, destinos mais baratos e menos gastos.
Os mercados europeu e norte-americano serão os mais prejudicados, enquanto na Índia, China e América Latina aumentará a procura de viagens, inclusive em 2009, ainda que as cifras de crescimento sejam menores se comparadas com os últimos 10 anos.
Freitag apontou que a Europa é responsável por 50% da demanda mundial de viagens e, na Europa, em 2008, os russos, holandeses e poloneses registraram médias superiores de viagens, mas a desvalorização das suas moedas sugere que isso não será possível em 2009.
Para enfrentar a crise, a IPK recomenda às empresas reduzir custos, realizar uma ofensiva de preços, estabelecer parcerias como setor público, maior agressividade na comunicação de novas atrações e intensificar as iniciativas de marketing e venda on line.
