Panamá reafirma vontade política em uso sustentável de oceanos
A posição geográfica do Panamá e sua capacidade de unir dois oceanos têm definido as políticas públicas e a política exterior panamenha, portanto o Governo da República de Panamá reiterou o compromisso para a proteção de Nossos Oceanos, como um tema estratégico e de ética para o país.
Com este fim, uma delegação oficial integrada pela Ministra do Ambiente, Mirei Endara e a Vice-ministra de Assuntos Multilaterais e Cooperação María Luisa Navarro, participa na II Conferência Nosso Oceano, que se celebra em Valparaíso, Chile.
A delegação panamenha compartilha iniciativas, experiências e boas práticas na proteção e conservação da biodiversidade nos mares e nas zonas costeiras e oceânicas, impulsionando uma agenda ambiental para o desenvolvimento sustentável do país e da região.
Com esse propósito criou-se o Ministério de Ambiente e a Direção de Gestão Integrada de Costas e Mares; ademais, de duas áreas marinhas protegidas, na zona económica exclusiva de Panamá, incrementando a cobertura de áreas marinhas protegidas de 3.7% a 13.5%, cumprindo com a meta do Convênio de Diversidade Biológica, que insta aos países a proteger ao menos o 10% dos territórios marinhos, fortalecendo a conectividade com o Corredor Marinho do Pacífico Leste Tropical (CMAR), e os países vizinhos no Atlântico.
A Ministra de Ambiente, Mirei Endara, referindo ao tema, disse que Panamá se soma a seguir protegendo nossos ecossistemas marinhos, com a recente declaração das duas novas áreas marinhas protegidas, Banco Vulcão (Caribe) e Cordillera de Coiba (Pacífico), realçou o papel das áreas marinhas protegidas e manifestou que contribuem a minimizar os impactos gerados que afetam aos oceanos, conservam as espécies, ecossistemas, e contribuem à resiliência que precisamos para enfrentar a mudança climática.
No próximo ano, o Governo da República de Panamá impulsionará o ecoturismo nas novas áreas protegidas; estimará a capacidade de sumidouro de carbono nos ecossistemas de manguezais; incorporará ao Sistema Nacional de Informação Ambiental, dados para a análise rigorosa da acidificação dos oceanos; ampliará o Programa Bandeira Azul Ecológica (BAE), no que participam 500 escolas; continuará com o saneamento da Baía de Panamá, o Plano de Ação para o Manejo de Banhados e a aliança público privada de reflorestar um milhão de hectares em vinte anos para reduzir a os impactos aos ecossistemas costeiros e marinhos.
Dados ao Editor
O conceito da Conferência “Nosso Oceano” obedece a uma iniciativa do Secretário de Estado John Kerry, quem em junho do ano passado, realizou em Washington D.C., a primeira versão deste evento de alto nível que reuniu a políticos, cientistas, líderes mundiais, empresários, ambientalistas e filantropos a mais de 90 países, quem se comprometeram a fortalecer a proteção e conservação marinha.
