Richard Skerritt, ministro do Turismo de St. Kitts e Nevis, e presidente da CTO

Na recente Conferência de Estratégia de Liderança da Organização de Turismo do Caribe (CTO) realizada em Barbados, onde foi eleito presidente da Organização para os próximos dois anos, o sr. Skerritt mostrou que, apesar da crise, mais visitantes chegam à região, mas à procura de experiências plenas. Em entrevista à Caribbean News Digital, Richard Skerritt abordou algumas das ações de St. Kitts e Nevis para atrair o mercado brasileiro.
O senhor dizia que há algum tempo o setor turístico de St. Kitts e Nevis começou a olhar para o mercado brasileiro...
Eu diria que é agora que estamos olhando para esse mercado e no futuro próximo esperamos ter algum volume de visitantes brasileiros... Já tive alguns encontros ali nos últimos tempos.
Pode mencionar os representantes do trade com que se reuniu? Alguma empresa privada?
Ainda não posso dar detalhes, mas estamos em contato com uma empresa privada brasileira. O Brasil abriu uma embaixada em St. Kitts e Nevis e através dela temos estabelecido contato com um parceiro potencial no setor privado brasileiro que esperamos seja uma ajuda para montarmos um negócio turístico regular nos próximos anos.
Esse negócio envolveria a TAM, que está voando para St Maarten, ou a Gol, que voa para Barbados?
Ainda não falamos com as companhias aéreas, mas também poderia ser através da American Airlines com conexão em Miami. Nesse caso o problema poderia ser o visto dos Estados Unidos, mas também poderíamos organizar alguns fretamentos.
Poderia se pensar no multi-destino visto o sucesso do voo para Barbados?
É um dos temas em discussão, mas ainda não foi analisado em profundidade. A reunião de que falei é a primeira que realizamos com um parceiro potencial no Brasil. O projeto pode ficar pronto em dois meses. Acho que no final de 2011 poderíamos trazer um grupo.