Royal Caribbean: a melhor maneira de ajudar?

21 de Janeiro de 2010 2:40pm
godking

A decisão da Royal Caribbean de manter Haiti na rota de seus navios de cruzeiro tem provocado uma forte polêmica. A companhia afirma que "preservar a atividade e o trabalho de seus funcionários haitianos é a melhor maneira de ajudar", mas há quem "não consegue se imaginar comendo um hamburguer nessas praias sabendo quantas pessoas morreram, quantas estão morrendo de sede e quantas vão morrer por causa dos ferimentos que sofreram".

A companhia rebateu as críticas, e anunciou que doará um milhão de dólares em ajuda humanitária ao Haiti. Além disso, usará a renda das viagens a Labadee para ajudar as vítimas do terremoto, e mandará em todos os navios que passarem por lá contêineres com arroz, leite em pó, água e comida enlatada.

Três dias depois do sismo, um dos navios da companhia ancorou em Labadee, no porto privado da companhia na costa norte.

Era necessário continuar fazendo turismo no mesmo país que enfrenta o pior drama do Caribe nesse momento? Não era possível desviar os cruzeiristas para outros portos ou cancelar a escala, uma decisão que todo mundo teria compreendido? O custo dessa decisão não é pior para a imagem da companhia?

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