Silvia Cairó, diretora de Vendas Internacionais da Iberia

27 de Março de 2007 3:03pm
godking

A América Central está na mira do mercado emissor e dos investidores europeus, e isso fez com que a Iberia decidisse a criação de um centro de distribuição de vôos para esta região desde 2004. Resultado: hoje a companhia cobre 50% desse mercado, ou seja, metade dos passageiros que viajam da Europa para a América Central escolhem a companhia espanhola.

Como a senhora avalia a situação na América Central para o aumento dos vôos?

As expectativas são muito favoráveis. Há condições para o crescimento que estamos aproveitando e tentando atrair a maior quantidade possível de tráfego europeu para a região.

Tem os números do aumento da demanda?

Em 2006 o aumento foi de 22% e houve acréscimos importantes em janeiro e fevereiro de 2007.

Quais os países de origem dos turistas transportados pela Iberia?

Nomeadamente a França, Itália, Alemanha e Reino Unido, e também a Suíça.

Acha que o incremento nas rotas da América Central esteja ligado à suspensão da Air Madrid?

O aumento do tráfego da Iberia não tem nada a ver com a suspensão da Air Madrid. Já tínhamos bons resultados antes disso. Nossa vocação é européia e latino-americana. A Air Madrid estava mais voltada para tráfego local, enquanto a vocação da Iberia é européia. Pensamos continuar mantendo a liderança na Europa.

As projeções de crescimento da Iberia na América Latina também incluem o Caribe?

Com certeza, mas acontece que há maior demanda para a América Central porque há mais ofertas. Tanto a América Latina quanto o Caribe são interesse da Iberia. Nossa frota é constituída de Airbus e isso permite muita flexibilidade na adaptação à demanda, quer seja com os Airbus 340-600 ou com os Airbus 340-300.

Várias companhias com bastantes freqüências ou que operavam vôos charter deixaram de voar para Cuba. Isso poderia significar uma maior freqüência da Iberia para a Ilha?

Não neste ano, mas insisto na flexibilidade que nos permite a nossa frota para a ampliação da oferta se for necessário.

Como pensam utilizar as redes na Europa da Viva Tours ou da Iberojet, da qual se afastaram, para conseguir que Madri seja o hub da Europa e aumentar as freqüências?

A Viva Tours é a nossa operadora, a operadora da Iberia e vamos continuar a apoiar seu trabalho. Isso não exclui a Iberojet ou outras operadoras.

Sem dúvidas os investimentos no Terminal 4 do Aeroporto de Bajaras e sua conectividade permitem canalizar a demanda da Europa através da Espanha e isso é também uma vantagem para as operadoras espanholas, uma vez que terão a opção de entrarem nesses mercados.

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