Sofía Aristizabal Duque, presidente da Comunicaciones Efectivas (Colômbia)

Depois de ter trabalhado até 2008 como presidente da Federação de Organizadores de Eventos da América Latina (COCAL), Aristizabal Duque põe sua experiência em função da sua própria empresa, a Comunicaciones Efectivas, no segmento de incentivos, convenções e congressos.

A senhora poderia falar da sua trajetória profissional mais recente?

Acabou meu mandato na presidência da Federação de Entidades Organizadoras de Eventos da América Latina (COCAL) onde trabalhei o tema corporativo, impulsionando o mercado de eventos na América Latina.

Qual o objeto social da sua empresa?

Pertencemos ao Grupo Congrex e trabalhamos o mercado de incentivos, convenções e congressos. Trabalhamos muito o mercado nacional na Colômbia, mas também com empresas que realizam convenções no exterior.

Agora estamos trabalhando muito o Caribe, principalmente a República Dominicana e o Panamá, além dos países andinos como o Peru, a Venezuela e o Equador.

Qual o gasto médio das pessoas que realizam uma viagem de incentivo?

Para um pacote de quatro dias e três noites de uma viagem de incentivo o gasto pode ser de 1.800 ou 1.900 dólares. Já no caso dos congressos o gasto médio é de 400 dólares aproximadamente.

Há problemas de vistos para alguns dos destinos da empresa?

Na Colômbia temos grandes problemas com isso. No caso da República Dominicana, Costa Rica, Guatemala e El Salvador, as pessoas que têm visto para os Estados Unidos não devem ter um visto especial, mas de qualquer maneira isso sempre é um problema.

Aruba é um bom destino para a sua empresa?

É sim, e tem um bom mercado, como Curaçao.

Quais as empresas aéreas para as operações da Comunicaciones Efectivas?

A Copa, Aerorepública e Avianca.

Essas empresas têm tarifas especiais para as viagens de incentivo?

Estamos tentando conseguir descontos de 15 e 20% para a área corporativa, mas as tarifas dos bilhetes continuam sendo elevadas. Sempre tentamos obter um bom desconto no caso de grupos grandes.

O que é o Grupo Congrex?

É a empresa número 1 na Europa no mercado de eventos. Suas operações na América Latina começaram na Venezuela e agora criaram a Congrex Americas que opera principalmente no Panamá e na Costa Rica, e estão entrando na Colômbia através da nossa empresa.

Com eles temos acesso à tecnologia - o que é muito importante para a gente -, aos mercados externos que chegam à Colômbia através deles, fazemos rodadas de negócios em conjunto e temos crescimento econômico.

Qual pensa que vai ser a evolução da COCAL?

Eu deixei uma COCAL renovada e mais forte. Acho que a organização deve evoluir e isso tem que ser em conjunto com os convention bureaux da América Latina, e em parceria com as organizações profissionais para a organização de eventos corporativos. É disso que depende o crescimento da COCAL.