Unesco examinará tráfico ilícito de bens culturais

13 de Março de 2011 6:29pm

A Unesco examinará o tráfico ilícito de bens culturais de 15 e 16 de março próximos, num encontro que reunirá grupos e associações envolvidas na luta contra este fenômeno.

Segundo a Interpol, esta prática, junto ao comércio de drogas e armas, é uma das de maior importância econômica do mundo.
Na América Central, cerca de mil peças de cerâmica maia no valor de 10 milhões de dólares são extraídas de escavações ilegais mensalmente.

Durante o conflito no Iraque foram roubadas umas 15 mil obras do museu de Bagdá, sendo recuperadas duas mil nos Estados Unidos, 250 na Suíça, 100 na Itália, duas mil na Jordânia e outras em Beirute, mas mais da metade seguem desaparecidas.

Nesta ocasião, a Unesco celebra os 40 anos da Convenção sobre as medidas que devem ser adotadas para proibir a importação, exportação e transferência de propriedades ilícitas de bens culturais, ratificada até agora por 120 Estados.

A Interpol, o Instituto Internacional para a Unificação do Direito Privado - Unidrot - a Organização Mundial de Alfândegas, representantes de casas de leilões como SothebyÖs e dos museus Quai de Branly de Paris e o Nacional de Mali, entre outros, participarão no encontro.
 

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